17 jan Manifesto pela politização do ato médico
Já somos mais de 500 mil médicos no Brasil para uma população em torno de 210 milhões. Lidamos com a vida, a saúde, a doença e a morte e por isso somos a profissão com maior poder de mobilização, com capacidade de esclarecer as pessoas sobre o que está acontecendo em nosso país e orientá-las a agir politicamente.
Neste momento de extrema gravidade, de insegurança sobre nosso destino como Nação, a classe médica deveria se alinhar a população que sofre os horrores de um governo indiferente e debochado ao se referir aos mais de 200.000 mortos pela Covid-19.
Os médicos podem mudar a história de nosso país porque eles têm o respeito e a credibilidade dos brasileiros. Para isso, basta que eles abandonem a postura individualista de mártires, que reconheçam o erro cometido ao se alinharem com o atual governo, que ajam pelos princípios de Hipócrates e da ciência médica contra o obscurantismo e o empirismo.
Começam a surgir os primeiros manifestos, denunciando a conivência de Conselho Federal de Medicina, Conselhos Regionais de Medicina, Sindicatos Médicos e Sociedades Médicas com os crimes praticados contra a vida dos brasileiros, ao silenciarem e acatarem omissões e medidas erradas do Governo Federal que ajudaram a eleger.
Divulgo, abaixo, dois desses manifestos, a Nota Pública dos Médicos Mineiros e a nota da Chapa 2 – Médicos em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS, do estado do Ceará. É bem pouco, ainda, mas se trata de um começo.
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