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18
dez
Eu tinha cinco anos quando escutei pela primeira vez a palavra Natal. Meus pais haviam se mudado para o Crato, no Cariri cearense, para que os filhos pudessem estudar. Antes, morávamos no sertão dos Inhamuns, uma das três regiões por onde começou a colonização do...
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17
dez
As três irmãs do alfaiate Zé de Rita não foram revolucionárias como Bárbara de Alencar, nem beatas milagreiras, iguais a Maria de Araújo. Descobri o nome da irmã mais jovem – Rosa – perguntando a pessoas antigas. Um achado nebuloso, envolto em dúvidas. As outras...
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16
dez
Em Recife, o calor de dezembro transforma a cidade num jardim de acácias, ipês, caraibeiras, flamboyants, jasmineiros e espatódeas. São as nossas árvores de Natal, enfeitadas com flores naturais. Mangueiras e cajueiros se carregam de frutos em gradações de vermelho, amarelo e verde, pingentes mais...
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09
dez
Foi triste o dia de nossa Senhora da Conceição. Mesmo para os não católicos nem devotos, é bonito olhar as casas do morro, pintadas de azul, e as ruas iluminadas para a festa. Neste ano sem procissão, sem sinos tocando, sem salvas de fogos às...
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02
dez
Toda escolha pressupõe um julgamento de valor, vivemos optando entre o que achamos bom ou ruim. Quanta tragédia por causa das escolhas, desde o começo da história. Caim cultivava o solo e Abel era um pastor de ovelhas. Caim vivia preso à terra e Abel...
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01
dez
Meu avô paterno José Leandro Correia morreu aos 57 anos, convicto de que iria para o céu. Durante parte de sua existência, deu esmolas para os cofres da igreja matriz de São Raimundo Nonato, paróquia de Várzea-Alegre, lugar onde sempre viveu. Em troca, recebia indulgências...
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28
nov
Por Natasha Belfort Palmeira
Numa crônica de 1894 intitulada O punhal de Martinha, Machado de Assis comparou o destino de dois punhais: o de Lucrécia, imortalizado por Tito Lívio, e o de uma certa Martinha, moça de Cachoeira, na Bahia, que virou notícia numa gazeta local por...
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25
nov
Num dia 26 de julho, enquanto atendia os doentes, escutei um canto forte e bonito, parecendo a voz de Clementina de Jesus. Nada demais cantar, embora as pessoas cada dia cantem menos enquanto trabalham ou descansam. O inusitado é que a mulher cantava dentro de...
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23
nov
– Tereza, não vá!
– Vou!
E foi.
Difícil contar a história. As palavras mudam o significado todos os dias, se transformam. Perdem a validade como os remédios nas prateleiras das farmácias ou os iogurtes nos supermercados. O que era compreensível há cinquenta anos virou...
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